Este exame permite a avaliação funcional do aparelho esfincteriano do ânus e da sensibilidade retal, indicado principalmente nos distúrbios da continência ou evacuação.

  • O exame

É realizado através de uma sonda de manometria específica, que contém oito sensores de pressão e um balão de látex em sua extremidade, que é passada através do ânus, com o paciente em decúbito lateral esquerdo, e posicionada dentro do reto. Em seguida, a sonda é tracionada de cm em cm fazendo-se o registro das pressões ao nível dos vários sensores. O exame é indolor e bem tolerado, durando cerca de 20 minutos, sendo que o paciente recebe apenas a aplicação de um lubrificante no ânus, dispensando sedação ou anestesia.

  • Está indicada na:

1 - Avaliação da função esfincteriana anal e sensibilidade retal em pacientes com incontinência ou urgência evacuatória permitindo a demonstração de hipotonia esfincteriana e/ou diminuição no limiar de sensibilidade retal.

2 - Avaliação da constipação intestinal em pacientes com queixa de dificuldade em eliminar as fezes, permitindo a demonstração de contração paradoxal da musculatura perineal durante o esforço evacuatório (Anismus) ou aumento no limiar de sensibilidade retal (megarreto).

3- Avaliação da função esfincteriana anal em pacientes com suspeita de megacólon congênito ou adquirido permitindo a demonstração de ausência do reflexo reto-anal inibitório (relaxamento esfincteriano à distensão do reto).

4 - Avaliação da sensibilidade retal em pacientes com suspeita de Síndrome do Intestino Irritável permitindo a demonstração de aumento ou diminuição no limiar de sensibilidade à distensão retal.

5 - Avaliação de pacientes com proctalgia a esclarecer, permitindo a demonstração de contração paradoxal da musculatura perineal durante o esforço evacuatório (Anismus).

6 - Avaliação de pacientes com fissura anal, para orientar o proctologista na melhor conduta para o caso.

7 - Avaliação pré-operatória em cirurgias de abaixamento ou anastomoses baixas, para alertar o cirurgião do risco de incontinência no pós-operatório. Pressão esfincteriana normal = baixo risco de incontinência pós-operatória. Hipotonia esfincteriana = alto risco de incontinência pós-operatória.

8 - Avaliação pré-operatória em fístulas anais complexas, para orientar o cirurgião do risco de incontinência no pós-operatório. Pressão esfincteriana normal = baixo risco de incontinência pós-operatória. Hipotonia esfincteriana = alto risco de incontinência pós-operatória.

  • Considerações

1- O exame geralmente não dói, mas pode ocorrer um pequeno desconforto reto-anal.

2- O paciente não necessita ficar em jejum no dia do exame.

3- Se o paciente estiver com diarreia no dia anterior ao exame, deve comunicar a clínica, tentando esclarecer com o médico responsável pelo exame (Dr. Acácio Centeno) se pode ou não realizá-lo neste estado.

  • Preparo prévio

» Na véspera do exame

  • Aplicar uma bisnaga de Minilax® via retal as 20:00 horas da noite anterior ao exame, tentando evacuar após alguns minutos;
  • Na manhão do dia do exame, o paciente deve novamente tentar evacuar, mas agora sem o uso do MINILAX.

» No dia do exame

  • Aplicar uma bisnaga de Minilax® via retal as 08:00 horas, se for realizar o exame a tarde.
  • Tentar evacuar espontaneamente antes de vir a Clínica Procto Gastro.

» Não há necessidade de jejum.

» Evite realizar durante o período menstrual.

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